LONGEVIDADE COM INOVAÇÃO: A CHAVE PARA UMA VIDA PLENA

A longevidade é um tema que tem ganhado cada vez mais atenção nos últimos anos, à medida que a população global vive mais e melhor. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida global aumentou 5,5 anos entre 2000 e 2016, o maior aumento desde os anos 1960. O relatório de 2019 da ONU, “World Population Ageing,” destaca que o número de pessoas com 65 anos ou mais está crescendo mais rapidamente do que todas as outras faixas etárias. No entanto, a longevidade não é apenas um resultado de avanços médicos e tecnológicos, mas também de uma capacidade de inovação pessoal que permite às pessoas se adaptarem, superarem desafios e se reinventarem ao longo da vida.
Claro, a tecnologia tem feito maravilhas. Lembra daquela vacina que sua avó falava? Pois é, hoje temos muito mais que vacinas. Temos tratamentos para doenças crônicas, cirurgias super avançadas e até aplicativos de saúde que ajudam a gente a cuidar melhor de nós mesmos. De acordo com a American Heart Association, tratamentos e intervenções médicas têm reduzido a mortalidade por doenças cardíacas significativamente nas últimas décadas. Além disso, a pesquisa da IQVIA Institute for Human Data Science destaca que existem mais de 318,000 aplicativos móveis de saúde disponíveis globalmente, um número que continua a crescer. Tudo isso contribui para que vivamos mais e com mais qualidade de vida.
Viver mais tempo também implica enfrentar mudanças e transições em várias fases da vida. A renovação pessoal, que envolve a capacidade de se adaptar e crescer ao longo do tempo, é essencial. Segundo o Institute for the Future, 85% dos empregos que existirão em 2030 ainda não foram inventados, destacando a importância da adaptação contínua. Isso inclui ajustar-se a novas realidades físicas, como mudanças na saúde, e sociais, como a aposentadoria ou a perda de entes queridos. Aprender novas habilidades, como o uso da tecnologia, pode enriquecer a vida e manter a mente ativa.
Quantas vezes você já ouviu falar de alguém que encontrou uma nova paixão depois dos 50? Muitas pessoas encontram uma segunda carreira ou um novo hobby que traz alegria e propósito à sua vida. Um estudo do AARP (American Association of Retired Persons) revelou que 37% dos trabalhadores americanos com 50 anos ou mais têm interesse em abrir seu próprio negócio. A pesquisa “The Encore Career Survey” mostra que 9 milhões de americanos entre 44 e 70 anos já estão em “encore careers” (segunda carreira), e mais 31 milhões gostariam de ingressar.
Maria e João são dois exemplos, que com as devidas especificidades, devem se assemelhar ao de muitas pessoas 50+.
A Jornada de Maria:
Há muitos anos, Maria, uma professora dedicada, estava se preparando para a aposentadoria. Aos 60 anos, ela tinha passado a maior parte da vida ensinando e inspirando jovens mentes. Mas, à medida que se aproximava da aposentadoria, Maria começou a sentir uma inquietação. Ela sabia que ainda tinha muito a oferecer e queria encontrar uma nova maneira de contribuir.
Maria decidiu que precisava se reinventar. Ela sempre teve uma paixão por artesanato, então começou a explorar essa paixão mais profundamente. Inscreveu-se em cursos online de artesanato e design, e logo estava criando peças incríveis. Com o tempo, Maria decidiu abrir uma pequena loja online para vender suas criações. Para sua surpresa, a loja se tornou um sucesso.
Mas a jornada de Maria não parou por aí. Ela percebeu que havia muitos outros aposentados que, assim como ela, estavam buscando um novo propósito na vida. Então, Maria começou a oferecer workshops de artesanato para idosos na comunidade. Esses workshops não apenas proporcionaram uma nova habilidade para os participantes, mas também criaram um senso de comunidade e pertencimento.
A Transformação de João:
João, por outro lado, passou grande parte de sua vida trabalhando como engenheiro em uma grande empresa. Aos 55 anos, ele foi surpreendido por uma reestruturação na empresa que resultou na sua demissão. João ficou arrasado, mas decidiu que não era o fim da sua jornada profissional.
Ele sempre teve interesse por tecnologia, então decidiu se reinventar nessa área. João começou a estudar programação por conta própria e se inscreveu em diversos cursos online. Pouco tempo depois, ele conseguiu um trabalho como desenvolvedor freelance. Seu novo trabalho lhe deu a flexibilidade que ele sempre quis, permitindo-lhe trabalhar de qualquer lugar e em qualquer horário.
A experiência de João o inspirou a ajudar outros profissionais 50+ a se reinventarem. Ele começou a oferecer mentorias e workshops sobre transição de carreira e habilidades tecnológicas. João se tornou um exemplo vivo de como a inovação pessoal pode transformar vidas.
As histórias de Maria e João são exemplos de como a longevidade, combinada com a inovação pessoal, pode levar a uma vida mais plena e satisfatória. Ambas as histórias mostram que, independentemente da idade, sempre há oportunidades para se reinventar e encontrar novos propósitos.
Sabemos que as pessoas chegam de maneira única neste momento da vida e, pesquisas têm mostrado, que muitos profissionais 50+ encontram diversos tipos de desafios, principalmente quando perdem o emprego. De acordo com o relatório “The Longevity Economy” da AARP, trabalhadores mais velhos enfrentam preconceito etário em contratações, com muitos relatando dificuldades em conseguir novos empregos. A concorrência de mais jovens com salários mais baixos, falta de atualização do profissional e dificuldades em se adaptar a novos perfis de demanda do mercado são fatores relevantes.
Outro momento importante é o da aposentadoria, desejada e esperada, mas que exige um grande amadurecimento da pessoa para se adaptar ao novo ciclo. O sentimento de perda de protagonismo e relevância, o impacto de uma queda na qualidade de vida, caso não tenha construído um bom patrimônio financeiro aliado à falta de clareza do que faz sentido naquele momento da vida gera muito estresse, demandando muita resiliência para a busca de um bem-estar. Estudos do “Journal of Applied Gerontology” indicam que a resiliência é um fator chave para a adaptação bem-sucedida à aposentadoria e pode reduzir o estresse e aumentar o bem-estar geral.
A relação entre longevidade e inovação é multifacetada, abrangendo tanto avanços tecnológicos que prolongam a vida quanto a contínua inovação pessoal que permite às pessoas viverem de forma mais plena e satisfatória. À medida que a expectativa de vida continua a aumentar, a capacidade de se adaptar, crescer e se reinventar torna-se cada vez mais importante. Envelhecer com graça e propósito é, em última análise, um testemunho do espírito humano e sua capacidade ilimitada de inovação.
Se você se identificou com alguma dessas histórias ou está procurando novas maneiras de se reinventar e viver de forma plena, estou aqui para ajudar. Um serviço de mentoria pode apoiá-lo(a) nessa transição. Entre em contato comigo para saber mais sobre meus serviços de mentoria e como posso ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e construir um futuro cheio de propósito e realização.
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Fontes e Referências
📌 World Population Ageing – ONU (2019)
📌 IQVIA Institute for Human Data Science – Mobile Health Apps (2020)
📌 The Longevity Economy – AARP
📌 Institute for the Future – Future Jobs (2020)
📌 American Heart Association – Cardiovascular Advances (2021)
📌 Journal of Applied Gerontology – Resilience in Retirement